_ O Boa SP arquitetos (anteriormente, Casinha arquitetos), é um escritório de arquitetura fundado no ano de 2015, sediado na cidade de São Paulo - SP, dirigido por dois sócios-arquitetos, a Jéssica e o Vinicius. Vem se destacando no campo do projeto arquitetônico de uso cultural e de preexistência edificada, trabalhando com reformas, intervenções e projeto de restauro arquitetônico, análise e diagnóstico, mas também tem colaborado e estabelecido parcerias com outros profissionais de múltiplas áreas do conhecimento para participar de concursos de projetos e trabalhos autorais diversos.

Nessa breve trajetória, o escritório desempenhou importantes trabalhos como o projeto de restauro e o Plano de Conservação e Manutenção do Conjunto Arquitetônico Sagrada Família (São Paulo/SP) e da Antiga Companhia de Fiação e Tecelagem São Pedro (Itu/SP), o Plano de Conservação, Diagnóstico e Fichas de Identificação de Danos para as portas de madeira do Theatro Municipal (São Paulo/SP) e consultoria técnica em patrimônio cultural para as obras de estabilização estrutural.

A atuação do escritório busca sempre a escala humana na arquitetura existente, visando entender quais são as relações possíveis entre ambos e entendendo que a Gestão e às Práticas da Conservação e do restauro arquitetônico são indissociaveis. A equipe fixa de arquitetos sempre atua associada aos mais diversos profissionais, como conservadores restauradores, engenheiros, geólogos e demais especialistas, posto que trabalhar com o patrimônio edificado envolve questões interdisciplinares, internas e próprias que o difere de outros trabalhos.

A partir disso, o Boa SP tem investido e valorizado a tecnologia como metodologia principal de trabalho, aplicado técnicas digitais ao levantamento e documentação arquitetônica, como o uso de nuvem de pontos (obtida através de escaneamento laser e fotogrametria) e a termografia como instrumento para análise e diagnóstico, usados de forma abrangente. O Boa SP arquitetos valoriza o trabalho em equipe como construção de conhecimento, entende que a prática do patrimônio cultural está atrelada a coletividade, mas também a difusão de conhecimentos, as soluções tecnologias e ao respeito pela compreensão das técnicas construtivas e as pessoas envolvidas.